A-GuardoAlexandre FerreiraTodos os risos se fecham agora
O ar que formava palavras silencia
O peito que criava vida, morre
Só me resta à quietude da terra
Movendo-se sobre minha caixa
Agora preso, penso, perdôo
Levo votos de saúde
Ligo meus pêsames ao chão
Tento fazer com que seja calmo
Os olhos já não vêem o dia claro
Livre dos medos, anseios, vontades
Indigno do céu, dono da podridão
Vivi
E foi pouco demais pra viver... Apreender
Nenhum comentário:
Postar um comentário