2 de jun. de 2010
Sonhos brancos, Vestidos com Asas
Verdade a Mão
Alexandre Ferreira (AlxSeth)
Cores enegrecem o meu quadro
Cheio de montanhas e buracos
Chuva fina que cai na estrada
Sonhos brancos, vestidos com asas
Mão de sangue, amor de mãe
Serenata cantante, palavra de dor
Gritos obscuros no quarto claro
Poesia suja com palavras belas
Batalhões de guerra armados com rosas
Sonhos negros, vestidos com asas
Mão de mãe, amor de sangue
Serenata de dor, palavra cantante
São apenas quadros
Munidos de fatos que ninguém entende
São apenas fatos
Mentidos em quadros que ninguém viu
São apenas sonhos
De alguém acordado
É apenas a insônia
De alguém que está sonhando
Mãe de sangue, mão de amor
Palavras na serenata, cantadas com dor
É apenas o que é
É apenas o que sou
É o que somos.
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5 comentários:
maravilha de escrita
te adicionei nos meus blogs favoritos
parabens ai!
Gostei dos paradoxos.
PQP !!!
Lindo demais, me fez remontar uma atmosfera conhecida de outros tempos...
"São apenas quadros (...) São apenas fatos"
E o que em última instância é real?
Tudo se mistura às vezes, dentro/fora, real/sonho, vontade/medo, solidão e a extrema necessidade de vc.
Parabéns pelo Poema.
Te amo. Cada dia mais.
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