25 de fev. de 2009


Há uma coisa chamada felicidade, devem ter parado de fabricar no século passado. Pra onde se olha é a tal tristeza tomando conta de tudo, nos filmes as pessoas morrem e algumas outras choram sua perda, e depois de algumas horas já superaram. (Mas isso é um filme, se passa muito tempo na história! Sim, eu sei que é um filme, mas será assim daqui uns dias.) As pessoas se tornam cada vez mais descartaveis, cadernos com nomes de ex-namorados, alguns textos eróticos sobre eles. Ah, o amor! O amor carnal que lhe suga a carne e destrói os ossos! O amor que dura alguns minutos! O amor que traz vida, o amor que mata...
Cuidamos de nós, mas mentimos cuidar do nosso parceiro, cuidamos dos nossos segredos e das mentiras pros nossos parceiros. Cuidamos de tudo, só não cuidamos de cuidar o outro. Então tudo vai caindo, como uma fila de dominó, e toda essa fila já caida forma uma lágrima, a única lágrima que se chora. A felicidade se vai com essa lágrima e a tristeza toma conta! Troca-se a incerteza da felicidade, pela certeza da tristeza e o mundo cai, o mundo explode, o mundo chora...

Viva! Viva as decisões sábias! Viva a mudança! Viva a Felicidade que morre! Viva a tristeza que vive!

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