15 de abr. de 2009

Para Que Saia Tudo do Meu Caminho

Gritos, gritos, gritos, gritos, gritos, urros, sussurros, suspiros, gritos, ar, ar... me falta ar, me falta voz, me faltam atitudes, me falta jogar tudo pro ar. Solidão-acompanhada, amores mal-resolvidos, eterna discussão interna. Talvez deus devesse existir pra me mostrar um caminho, uma saida, um acerto. O jornal continua a povoar o mundo de mortes e crises mundias, o som continua a poluir e matar cérebros inocentes, o mundo continua a girar e não me resta nem uma palavra pra alegrar teu dia, meu dia, nosso dia, o dia. Vivi boas e más coisas, não sei quais mais quais menos, aprendi com a poesia o desabafo e o alivio que algumas palavras em uma linha podem trazer. Aprendi com cicatrizes a manter-me vivo por pior que sejam as coisas pelas quais passo, aprendi a aprender. Aprendi a julgar e não esquecer, aprendi que para morrer é preciso não mais aprender, aprendi que é muito fácil morrer, aprendi entre outras coisas que amor mata, amor casta, amor destrói. Aprendi que mentiras existem até nas mais nobres pessoas, aprendi que mentir e sorrir é humano, aprendi que chorar e mentir é humano, aprendi a ser ator quando preciso, a ser humor quando necessário, aprendi a morrer e matar, aprendi a machucar e cortar, aprendi a ser humano...Mas não aprendi o necessário, o básico pra cantar canções sobre felicidade, não aprendi a manter as pessoas longe...

Nada demais, nada a mais, nada mais!

Um comentário:

Anônimo disse...

Realmente. Morrer é fácil demais.