Gritos, gritos, gritos, gritos, gritos, urros, sussurros, suspiros, gritos, ar, ar... me falta ar, me falta voz, me faltam atitudes, me falta jogar tudo pro ar. Solidão-acompanhada, amores mal-resolvidos, eterna discussão interna. Talvez deus devesse existir pra me mostrar um caminho, uma saida, um acerto. O jornal continua a povoar o mundo de mortes e crises mundias, o som continua a poluir e matar cérebros inocentes, o mundo continua a girar e não me resta nem uma palavra pra alegrar teu dia, meu dia, nosso dia, o dia. Vivi boas e más coisas, não sei quais mais quais menos, aprendi com a poesia o desabafo e o alivio que algumas palavras em uma linha podem trazer. Aprendi com cicatrizes a manter-me vivo por pior que sejam as coisas pelas quais passo, aprendi a aprender. Aprendi a julgar e não esquecer, aprendi que para morrer é preciso não mais aprender, aprendi que é muito fácil morrer, aprendi entre outras coisas que amor mata, amor casta, amor destrói. Aprendi que mentiras existem até nas mais nobres pessoas, aprendi que mentir e sorrir é humano, aprendi que chorar e mentir é humano, aprendi a ser ator quando preciso, a ser humor quando necessário, aprendi a morrer e matar, aprendi a machucar e cortar, aprendi a ser humano...Mas não aprendi o necessário, o básico pra cantar canções sobre felicidade, não aprendi a manter as pessoas longe...
Nada demais, nada a mais, nada mais!
Um comentário:
Realmente. Morrer é fácil demais.
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