10 de mar. de 2010

História D'outro Ponto (Decepção: Parte 2)


O telefonema o deixa feliz, encontro uma da tarde, nada como dar uma nova chance ao amor. Ela chega nervosa, se mostra chorosa e o arrependimento lhe bate nos olhos antes mesmo de ter algo pelo qual se arrepender. O amor é agente do caos nesse mundo perverso em que vivemos hoje, o amor, aquele dos velhos contos-de-fada existe hoje apenas para musas idealizadas, pessoas reais não merecem amor. O beijo aconteceu sem mais delongas, tenho tanta saudade daquela certeza que fez meu peito se fortalecer. Aquele sol que se guardou sorridente, aquela saudade tola que invadiu minha mente, de repente... Veio então toda a confusão que se inicia com uma relação que começa não devendo existir.
Soltou-lhe os braços dizendo que não o amava mais, que tudo tinha passado, que viver meia vida não faz ninguém feliz... Jogou-se aos meus braços gritando amor e eternidade, dizendo que me queria por inteiro e sem problemas, que queria alegria que viveria vida inteira sendo minha.
Acreditou... Não fez nada além de acreditar, se arriscar, suportar e viver o sorriso que lhe nascia na boca. Assim seguiram-se os dias, semanas e meses... Assim seguiram-se até ela, aquela que jurou-lhe fidelidade, que buscava em seus braços conforto, que dizia não mais amar o outro, que vivia dele afastada, desligada... Assim foi, até ela lhe dar o veneno da decepção.

Hoje o amor não passa de palavra bonitinha, dita da boca pra fora por qualquer um que vive, o tempo e as pessoas apagaram a importância da palavra amor.

E ainda lhe perguntam qual o motivo que faz suas poesias serem tão negras...

2 comentários:

Melia Azedarach L. disse...

Confiança?
Pensando nessas coisas hoje caiu a ficha de vez, é um daqueles dias, se disser que não sinto falta dele é mentira, gosto muito dele, demais, mais do que deveria, capaz que daqui uns dias ele bata na minha porta e eu aja como se nada tivesse acontecido.
O amor é burro, como um clichê!

Anônimo disse...

Aí vc disse uma grande verdade...