21 de dez. de 2008

Até os Papéis de Minhas Poesias Viraram Cinzas do Seu Cigarro


Acordei tarde no sábado, acreditando que era sexta, algum dia faltou nessa minha semana. Após uma dor de cabeça que te deixa com boa parte do corpo dormente, conseguir se manter"achado" no universo e no tempo é dificil. Quando percebi que era um sábado, descobri que meu dia poderia ficar péssimo, tudo foi correndo tranquilamente e então chega meia-noite e toda a maré de azar que estava escondida em algum canto aparece e começa a destruir as coisas.
Dez anos de diferença, mas uma diferença tão gritante, opostos em quase tudo, luta para apenas um. Entender uns aos outros é dificil para nós humanos, por isso sempre temos guerras, mortes e tudo isso que já estamos cansados de saber. Eu pedi pra fazer isso, dei dicas, quase fiz um script e o tempo foi passando e a idade chegando e as árvores crescendo e o cabelo precisando ser cortado, tudo passou. De seu trono a rainha gelada espreita seus súditos trabalharem, não move nenhum de seus dedos ou pés, não gasta a sua voz com quem ela não acha importante, só dá atenção e carinho a seus amigos. A madrugada começa com uma grande briga (voariam pratos se a fisica permitisse), e então meus pais resolvem ir viajar para Bonito (cidade aqui perto), passar o fim de semana tomando banho de rio. Usei isso pra sair um pouco do meu problema, depois fui para meu banho já aproveitando o silêncio da casa. Mas a destruição anda rápido e aparece de novo, a briga é pior dessa vez e até as minhas poesias são xingadas. Poesias escritas com o sangue, as lágrimas e o suor de um poeta que desejava agradar, mas que nunca foi agradado. Não há o que fazer pra essas pessoas, elas não se satisfazem, elas não amam, elas não vivem mas o mundo sempre vai rodar.

A poesia que era Luz, foi transformada em Trevas por sua própria musa. O poeta se recolhe aos seus aposentos, ainda mais certo de que suas palavras são pobres. O poeta deve ter bem mais de 7 vidas.

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