"Sabe esses dias em que as horas dizem nada, e você nem troca o pijama preferia estar na cama..." nunca fui muito fã do Biquini-Cavadão, mas não achei nada melhor pra começar o post, hoje é um desses dias, dias que realmente existem e são presentes na vida de várias pessoas pelo mundo. Haverá sempre os felizes que estão por ai nas baladas agarrando alguma garota sem cérebro, estes, claro, vão dizer que esses dias não existem, e também vai haver aqueles deprimidos dizendo que o dia deles é sempre pior que esses e que eles não saem de verdade da cama. Na TV está passando algum filme sobre o natal, mas nada muito real e este não real estressa, apesar de nos dar esperança, de nos fazer olhar e pensar, "poxa, quem sabe um dia aconteça comigo". No rádio mais um poeta que canta sobre um amor perdido. Na cabeça mais uma poesia incompleta e vasta, quebrada e encaixada, desregrada. No horizonte um sol que se esconde na incerteza de nascer daqui algumas horas. No céu aquelas nuvens onde os que amam desenham e do chão asfaltado brotam buracos e não rosas (não como aquelas de quem cantou: "Se no asfalto nasce uma flor Entre automóveis, poeira e dor, Sou da vida cantador"), e é por cada um destes buracos que se esvai a esperança de um coração jovem que amou e ainda ama.
Vende-se Alma, compra-se amor...
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