28 de jun. de 2009

A Razão (História em Vermelho: Parte 5)


A razão bate a porta e a deixo entrar, me alivia o peso do peito, volto a respirar, pensar, enxergar. Agora vejo que tudo o que escrito foi, foi escrito em vão, o destino é sorrateiro e preciso, não há nele lugar pra paixão. Azar ou sorte? Destino ou coincidência? Duradouro ou passageiro? Tantas questões que deveriam ser respondidas e não o são. Tantos problemas a serem pensados, "mas tente não pensar isso, lembre dos momentos bons", quisera eu mostrar a todos que tudo é fácil, quisera eu ter pulso firme pra provar que mereço o que quero. Juventude esquecida e relembrada pelas poesias escritas, manias choradas, pilhas acabadas...E o céu é sempre o mesmo céu escuro e cheio de nuvens, cheio de absurdos, cheio de cicatrizes e abusos. O sol ilumina o outro lado da história, ilumina a página passada no livro de mentiras, no diário incerto de um poeta sem futuro, o sol... o sol... O sol que se escondeu dos nossos dias, que iluminou o céu de cada despedida, o sol que já sabia. Os astros sempre sabem... Dos olhos dela, lágrimas que maltratam meu coração, em sua mente, indecisa decisão e ela ainda me diz que responderia a ele mil vezes não... Disse uma vez alguém "Não abra mão dos seus sonhos, eles são o seu maior patrimônio. O homem começa a envelhecer quando as lamentações começam a tomar o lugar dos sonhos." Até hoje, me pergunto o que me fez, o que nos fez, o que nos guiou... Até hoje, sei que não foi algo em vão, mas em um mundo de sonhos, sonhos vêm e sonhos vão... Fica cada poesia, cada versão, cada pedaço de amores passados que nunca passarão...

"Se lhe ensinassem que os elfos causam a chuva, toda vez que chovesse, você veria a prova dos elfos." E se lhe ensinam que o erro é ter esperança, você é fraco e não aprende a lição.

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